sexta-feira, 22 de maio de 2015

Relato Reunião FEP 07.05.2015


Relato do dia 07.05 2015:
 
Presentes: Rosalena,  Roseli, Joselita, Inez,  Daiana, Madalena e Edilene. Verônica justificou a ausência. 
 
A reunião começou com atraso devido a um equivoco ocorrido sobre o local da reunião. Eu tinha reservado a sala Irecê e fiquei aguardando  até as 14h40min quando na verdade  os presentes estavam aguardando na sala do projeto Irecê. Assim sendo, decidimos ficar na sala do projeto Irecê. Damos inicio a discussão do terceiro capítulo do livro “Estética da Professoralidade”.  Capitulo 3, título: Caminhos da Microestética,  A discussão foi muito  produtiva, pois nos possibilitou uma melhor compreensão da importância entre aula palestra e aula pesquisa porém, não foi possível concluir o capítulo 3, ficando acordado, entre os presentes, a pauta para a próxima reunião no dia 14.05.2015, isto é, a continuação da discussão do capitulo 3, continuação do livro “Estética da Professoralidade”.
 
Bons estudos!

RELATO REUNIÃO FEP 30.04.2015


Relato do dia 30.04.2015:
 
Presentes: Rosalena, Clivio, Joselita, Inez, Verônica e Eliene. Daiane chegou depois.  Roseli justificou a ausência. 
 
A reunião foi iniciada com a discussão do segundo capítulo do livro “Estética da Professoralidade”.  Capitulo 2, título: DEMARCAÇÃO, tendo como subtítulo:  Meus Quadros de Prática: onde se exerce a minha professoralidade.  A discussão foi muito  produtiva pois, nos possibilitou uma melhor compreensão da diferença entre o que é a professoralidade e a identidade profissional.  Ficando entendido que a professoralidade é uma marca produzida no sujeito, ou seja, um estado, uma diferença na organização da prática subjetiva.
Enquanto que, a identidade profissional é uma forma existencial modelada e retida na maneira de se atualizar, mediante um caminho determinado e condicionante.  Durante a discussão, foi possível fazer vários questionamentos tais como: o que é ser mãe, o que é um método, o que é uma teoria, o que é uma identidade? Todos esses questionamentos nos possibilitaram melhor definir a diferença entre a identidade profissional e a professoralidade.
O capítulo 2, foi concluído com sucesso. Ficando acordado, entre os presentes, a pauta para a próxima reunião no dia 07.05, isto é, a discussão do capitulo 3, continuação do livro “Estética da Professoralidade”.
 
Bons estudos!

RELATO REUNIÃO FEP 16.04.2015

Relato do dia 16.04.2015:
 
Presentes: Rosalena, Inez, Diana, Isis e Veronica, Clivio justificou a ausência. 
 
Inicialmente, a professora Inez dialogou sobre o livro Desejo, Vontade e Racionalidade que ganhou de presente da Professora Edilene, fez a leitura de um trecho por considerar pertinente ao momento. Por sinal, muito interessante porém, o autor é bem radical pois, segundo ele, não temos desejos e nem vontades sendo que, os mesmos acontecem de acordo ao momento ou situações em que estamos envolvidos. E logo em seguida iniciamos a discussão do capitulo I do livro “A Estética da Professoralidade”, de forma bem prazerosa e proveitosa pois, foram esclarecidas varias duvidas entre elas a diferença entre identidade e a professoralidade. Não foi possível fechar a discussão do capitulo I, ficando acordado entre os presentes a continuação e conclusão dos capítulos no nosso próximo encontro, do dia 23.04.2015 - Quinta feira. 

Boa Leitura!

Relato Reunião FEP 26/03/2015:


Relato do dia 26/03/2015:
 
Presentes: Rosalena, Maiza, Clivio, Joselita, Isis, Giovana, Daiane, Roseli e Verônica. A Inez, justificou a ausência. 
 
Inicialmente, o Clivio informou-nos de que, na reunião passada, tínhamos iniciado, o preenchimento do edital, na edição errada. Portanto, na Segunda-Feira ele teve que refazer tudo o que já tínhamos feito porém, dessa vez, na edição correta.
 
Começamos a organizar a programação do SEMFEP mas, não foi possível conclui-la pois,ficou determinado por todos os presentes que a conclusão da programação seria concluída mediante a lista. 

Vamos empenhar-nos para que seja concluída a programação na lista pois, sugeriram, os presentes, que na próxima reunião em 09.04.2015-5ª feira, ocorrerá a discussão sobre a leitura, dos 2 primeiros capítulos do livro " A Estética da Professoralidade".  
 
Observação: Daiane, favor ir à Biblioteca Central ver a possibilidade e a disponibilidade da mesma, para o evento que ocorrerá no 29.08.2015, nesta.
 
Já, para o nosso próximo encontro na data supra, ficou em pauta, a leitura dos capítulos um e dois do livro, "A Estética da Professoralidade" que já foi enviado para a lista. O texto deve ser lido em uma dinâmica hipertextual isto é: aquilo que a leitura do capitulo lhe remeter deve ser trazido para aprofundamento do texto, na próxima reunião.  

Boa leitura!

Relato Reunião FEP DO DIA 19.03.2015

Relato do dia 19/03/2015

Presentes; Roseli, Rosalena, Clivio, Eliene, Juliana, Isis, Inez, depois Verônica, Madalena e Joselita justificaram a ausência. 

Logo no inicio Clivio e Eliene sugeriram que devíamos primeiro construir  o edital, devido o prazo do envio do mesmo ser até o dia 23. Então todos presentes concordaram.

Iniciamos a construção do edital, porém, faltou concluir. Sugerimos que todos se comunique com Clivio para concluir a digitalização do edital, devido a sua data limite para envio ser até o dia 23. Contamos com a colaboração de todos pois, precisa está concluído para ser enviado até as 17h do dia 23.  Por favor, leiam também o material da reunião do dia 12-03 e dê opiniões, vejam o que falta e o que pode ser modificado ou construído. 
Eliene já construiu uma proposta de ementa para a mesa: minha atuação na escola; minha prática na formação, vejam o que cada um pode fazer e vamos nos comunicando. Na reunião de Quinta temos que fechar tudo.
Vamos mostrar que somos capazes! 

Relato Reunião dia 05 de março

Relato Reunião dia 05 de março
 
Presentes: Ana Paula e Teresa (Gefep); Roseli, Inez, Antrifo, Daiane, Isis, Eliene, Joselita, Rosalena, Verônica, Clivio e Rodrigo.
 
Informes:
 
Antonio Nóvoa lamentou, mas não aceitou o convite para a conferência de abertura
 
Foram levantados nomes para a abertura e para mesas:
 
Abertura
Prováveis nomes:
Internacionais:
Pacheco?
Ivor Goodson
Ver com T Fróes um nome da América latina
 
Nacionais:
Alice Casemiro Alves
Nilda Alves
Bernadete Gatti
Maria Isabel Cunha
Beatriz Duce
 
 
Mesas
Marco Vilela
Rosileia
 
Roda viva
Nelson
Antonio Dias
 
 
Vida nas escolas
Declamação de poesias nas varandas
Sarau da Onça na Sussuarana (Ana Paula – Gestec)
Cinema Cabum -
 
Foram discutidas as mesas e o formato geral do evento e Joselita, Eliene e  Daiane ficaram de escrever as ementas das atividades.
 
Nada foi deliberado, além do horário de início: manhã do dia 27/08.
 

RELATO REUNIÃO FEP 12 DE MARÇO



Relato Reunião de 12 de março
 
Presentes: Roseli, Rosalena, Joselita, Rosangela (Gefep), Madalena depois Inez e Isis . Flavio e Antrifo justificaram ausência.
 
Flávio enviou sugestão de chamada do evento
Organizamos um quadro geral da programação com providências. 
Sugerimos, após consultar arquivos do II SEMFEP, a retomada dos eixos temáticos.
Por favor leiam com atenção e digam se concordam com a manutenção desses eixos orientadores ou estruturais do evento. Se tiverem alguma sugestão de ajustes de nomes ou de inclusão de outros, apresentem e justifiquem.
Após cada eixo relacionamos as atividades do programa que se encaixam em cada um deles.

Equipe FEP

Programação e produções Fepeanas - Relato 01/10/09

Olá meu povo,

Hoje, sou o relator da nossa reunião! Se Rose estava preocupada em preservar a graciosidade de tal tarefa em nome de Renata, imaginem eu! Todo bruto! rsrsrs...

Vamos ao relato!

Na reunião de hoje, estava prevista a presença de Maurício Mogilka para saciar/alimentar nossas provocações a respeito das contribuições deweyanas sobre experiência. No entanto, o mesmo não pode comparecer, remarcando a sua presença para a próxima semana. Diante da situação, a partir das provocações feitas por Verônica, resolvemos discutir a organização do grupo FEP no que diz respeito à articulação entre os membros do grupo visando a produção.

Discutimos, primeiramente, sobre o site do grupo de pesquisa e ficou confirmado a apresentação dos esboços do site para o dia 15/10/09; responsáveis: Clívio, Ivana e Paulinha. Ainda sobre o site, o grupo firmou o compromisso de pesquisar e enviar links de variados grupos de pesquisas pra nos ajudar com o desenvolvimento dos esboços.

A equipe discutiu também sobre o livro " Formação e..." que foi (ou está) sendo organizado por Marcelo e Catarina e algumas dúvidas surgiram: Conteúdo do livro (se ainda existe espaço para artigos); Temática e etc. Sugerimos, então, que Marcelo disponibilizasse os artigos que já estão prontos para o livro na lista do grupo para nos mobilizarmos a respeito. Ainda sobre este assunto, surge a idéia do grupo assumir uma edição temática da revista da FACED, caso não tenhamos edital de publicação de livros.

Gilmara e Paulinha, tomadas pela animação das discussões (rsrs..), comentaram também sobre a possibilidade do grupo se mobilizar também para o evento em Portugal!!!

Rose Chegou!!! rsrsrs...

E já chegou alertando que o desenvolvimento e manutenção do site deve garantir visibilidade ao grupo de pesquisa. Propomos então, a princípio, colocar um link do site do grupo na página da FACED, para que as pessoas que visitarem a página do PPGE e suas linhas de pesquisa fossem encaminhadas à página do FEP.

Verônica vai ao quadro (depois de um dia de aula...Palavras da própria...rsrs...) e iniciamos a (re)organização do calendário para o final do semestre. (Re)organização, pois, concordamos que a dinâmica adotada não está funcionando muito bem. O calendário proposto ficou da seguinte forma:

08/10 - Maurício Mogilka

15/10 - Esboço do site do grupo de pesquisa (Clívio, Ivana e Paulinha); Posição de tuca sobre a revista da FACED (informações a respeito da publicação dos artigos do grupo); Painel temático sobre experiência (integrantes do grupo que trabalham com este tema em suas pesquisas).

22/10 - Apresentaremos a proposta de evento do grupo FEP; Apresentação de Projeto de Ieda.
29/10 - Experiência Estética em Jauss (Rosane)
05/11 - Apresentação de trabalho (Joselita) obs: Joselita ficou de confirmar...
12/11 - Apresentação de trabalho (Narciso)
19/11 - Apresentação de trabalho (O grupo sugeriu Marcea, mas ainda não confirmamos com ela)
26/11 - Apresentação de trabalho (O grupo sugeriu Marcelo, mas ainda não confirmamos com ele)
03/12 - Confraternização.

Para finalizar sem culpa de ter esquecido algo importante, Morin:

"Todas as percepções são, ao mesmo tempo, traduções e reconstruções cerebrais com base em estímulos ou sinais captados e codificados pelos sentidos. Daí resultam, sabemos bem, os inúmeros erros de percepção que nos vêm dos nossos sentidos e dentre eles, o mais confiável, o da visão."

Beijos e abraços,

Clívio Pimentel Júnior

Experiência de Dewey - Ata 24/09/2009

Estiveram presentes hoje Tininha, Narciso, Paulinha, Fabio, Marcelo, Maiza, Vanessa, Roseli.

Muitas ausências, não? Quase todas justificadas, é bem verdade, mas apesar da qualidade de nossas discussões, sentimos falta de todas/os e chamamos pra pensar no andamento de nossos encontros.

Mas, vamos ao relato. Infelizmente nossa Renatinha não pôde vir hoje, então cuidei eu mesma de fazer isso, correndo o risco de não dar conta do recado de forma tão graciosa.

Continuamos a discutir experiência a partir do texto de Dewey. Fabio puxou as falas questionando a noção de estética e assim fomos puxando interessantes discussões, das quais vão aqui alguns achados:

Experiência é qdo se age e se torna consciente das conseqüências (?), é qdo algo te muda. Ao realizar o experimento, ele retribui sua ação

O sentido não está em mim nem nas coisas, mas na experiência.

Se contrário, fica na essência

Vc faz alguma coisa e essa coisa faz algo a você

Só tem experiência se for significativa, se não for será vivência

Experiência nos leva para o imponderável

Experiência pode ser intencional?

A busca por ela, sim

Ao interpretar a passagem da rolagem das pedras apresentada por Dewey, veio a idéia de que na formação ou no curso das experiências, pensa-se um “alvo” imóvel (seriam as intenções, os objetivos?), mas a experiência se constrói na movência, na errância.

Nesse ponto, Marcelo sugeriu a leitura do poema de Constantino Kabvafis, Ítaca e seguimos nossas discussões, tentando ter uma experiência!

Narciso ainda nos brindou com formulações da linguagem matemática, ou seja, traduziu matematicamente o pensamento de Dewey, para discutir conceitos de acumulação, imanência, experiência encontrados no texto.

Tininha declarou que o texto em estudo não está diretamente ligado a seu objeto de estudos, mas poderá proporcionar experiências.

Viram? Tivemos uma rica discussão. Tivemos experiências?

Marcelo vai entrar em contato com Marcelo Mogilka para agendar o encontro da próxima semana. Até lá. Lembrem-se que para nossos encontros buscamos a totalidade! Bjs. R

Hermenêutica e pesquisa em educação - Ata 07/08/09

Ao som de "Como nossos pais" interpretada por Elis Regina, Iêda iniciou o playlist seguido por "Mulheres de Atenas" de Chico Buarque, finalizando com "Faz parte do meu show" de Cazuza.
Roseli inicia a apresentação falando de Hermes, o Deus mensageiro alado, descobridor da linguagem e da escrita, decifrador e cifrador representando uma figura ambígua com o dom da transmutação, fazendo alusão a imagem de "Exu".
Segundo seu conceito, a hermenêutica seria a arte de interpretar o sentido das palavras, leis e textos, principalmente a decifração e organização dos textos de valor histórico e sagrados (bíblicos), sendo assim, uma doutrina da arte de compreender, segundo Gadamer.
Através da sua triplicidade semântica (dizer, explicar e interpretar) ela nos traz a compreensão em detrimento do esclarecimento e de explicações definitivas. Com isso, traz a vida para a ciência pois, torna-se base da ciência de espírito, o que não está no plano natural. Segundo Heidegger, é o resgate da humanidade, a interpretação como algo estruturante do ser humano, ou seja, interpretar para compreender. Após a explanação, surgiram as provocações seguidas das discussões: "O que é interpretar?"(Verônica); "A interpretação precede a compreensão?"(Tininha); "Pode haver compreensão sem interpretação?"(Márcea); "O mundo já é em si interpretação o tempo todo!"(Marcelo).
Em seguida, Rose nos mostra que a hermenêutica está sendo mais utilizada como uma metodologia, pois as Ciências Humanas passaram a incorporá-la mais. Mais do que isso, segundo Rosane, é uma epistemologia, pois nas palavras de Heidegger: "a hermenêutica é/ou deveria ser a própria filosofia", o q ue foi seguido com uma ratificação enfática de Rose: "Filosofia é fazer hermenêutica!" .
Vimos ainda que a hermenêutica está em toda parte, pois faz com que o sujeito se direcione para prática social para a busca da compreensão e a traga de volta a seu mundo. Com isso, temos a idéia de que estamos a todo momento interpretando coisas.
Com a entrada da Antropologia, houve o enriquecimento da hermenêutica, o que traduz nos dias de hoje uma encruzilhada, fazendo com que todos os caminhos das Ciências Humanas passem pela Antropologia, o que traz um constante debate com outras disciplinas. Logo, em qualquer pesquisa antropológica , há um enfoque hermenêutico. Segundo o próprio Hermes, "o patrono da Antropologia é o Exu".
Através da idéia de compreensão do mundo, vê-se que a hermenêutica não pode ser vista com um enfoque unidisciplinar, pois representa a idéia do ser humano para compreender a maneira pela qual compreende. Surge então um questionamento de Rose: "por que hermenêutica de um currículo?", trazendo à tona discussões sobre currículo, seu fenômeno e processo complexo, que envolve o olhar por óticas distintas percorrendo os caminhos da itinerância e errância, levando-o a compreender por diferentes sistemas de referências e apreendê-lo mais globalmente. Ocasionando assim, na leitura através de linguagens distintas.
Já que "mestre não é quem ensina, mas quem de repente aprende", concluímos portanto que a hermenêutica possibilita a compreensão não por esclarecimento, mas por caminhos tortuosos e até ambíguos, tal qual ratifica a sua triplicidade semântica.

Cinema e literatutra - Ata 04/06/09

Após ouvir diversas canções, estilos de música e sugerir melodias, o playlist desse encontro teve "o dedinho" de várias pessoas do grupo. Na verdade foi um verdadeiro mosaico musical até chegar à escolha, no qual ouvimos desde bandas nacionais até os clássicos de trilhas sonoras de filmes, mas.... a música escolhida foi a da banda tipicamente pernambucana "Cordel do Fogo Encantado". Com seus batuques de maracatus e repiques de tambores a música ecoava pela sala da reunião, nos quais ressoaram mais que a própria voz do cantor, José Paes de Lira, o Lirinha, fazendo menção ao lirismo declamado nos seus poemas em meio a sua cantoria. Tal escolha da banda não foi à toa, pois a mesma surgiu num cenário que mesclavam representações teatrais com os espetáculos musicais. Como nosso bate-papo versa sobre contexto cinematográfico e literário, nada melhor para esse playlist que a música "Anjos caídos (ou A construção do Caos)", trilha sonora do filme "Deus é brasileiro" de Cacá Diegues.

Decorrido o playlist, Fernanda e Renata iniciaram a apresentação falando um pouco sobre o projeto Permanacer e a temática desse encontro, voltado para o universo literário, com a escolha do livro "Os 100 melhores contos brasileiros do século" onde o autor, Ítalo Mariconi, reuniu uma seleção de obras-primas dos mais renomados autores de nossa literatura, como Cecília Meireles, Drumond, Machado de Assis, Monteiro Lobato, Lima Barreto, Graciliano Ramos, Raquel de Queiroz, Clarice Lispecto, Rubens Fonseca dentre outros gênios literários . Tais narrativas remontam épocas e temáticas diversas, desde contos rurais, urbanos, modernos e pós-modernos, nos trazendo inquietações capazes de emocionar e por que não? divertir em meio a narrativas violentas, bucólicas e nostálgicas.

As meninas expuseram suas visões sobre os contos, que focam mais o universo adulto, por conter temáticas como violência, preconceito e morte, e encontraram assim, certa dificuldade na escolha do conto para apresentação ao público infantil, que acontecerá em Irecê, mas se decidiram pela narrativa de "Por um pé de feijão", do autor Antônio Torres.

Inez nos conta sobre a metodologia do Gelit, onde os cursistas fazem a leitura e a narrativa de contos, e quão interessante é essa abordagem feita pelas meninas, através de representação cênica. Em seguida, Fernanda nos mostra um breve sobre a vida e carreira de João Silvério Trevisan, autor do conto escolhido para representação do dia, "Dois corpos que caem". Neste conto, as meninas fizeram a leitura de um diálogo entre dois caras que se encontram no exato momento em que decidiram se suicidar, em plena queda de um dos mais altos prédios do país, no centro de São Paulo. Após apresentação, Paulinha expôs um comentário, abraçado pelos demais que ali estavam, ao dizer que a encenação foi "simples, mas não simplória".

Em seguida, ouvimos um comentário sobre cinema e literatura de Júlio Pimentel, através da gravação de áudio pela Rádio Metrópole, seguidas das discussões do grupo acerca de crítica literária, a importância de se trocar idéias sobre isso, o que faz aumentar o repertório do dito crítico, hábitos de leitura, além da narrativa de contos; Outra questão levantada diz respeito ao não sufocamento da literatura por uma outra linguagem e que existem "n" maneiras de se representar e que a narração de contos é uma delas, o que não permite demasiada superioridade do teatro, pois a literatura tem suas características intrínsecas e marcantes, todavia é interessante e instigante para quem assiste, que o conto narrado apresente as variações de falas que sejam perceptíveis na voz que quem o faz, sem que para isso, a pessoa seja um exímio ator/atriz, mas que sobretudo "incorpore" naquele momento o que o personagem do conto transmite; Com isso, Verônica contou sobre a incerteza que a leitura de um conto comunica, pois acha complicado a sua dramatização, que já não é a mesma visão de criação do autor e sim de quem versa; Tininha complementa ao mencionar que "nosso corpo fala", principalmente quando um professor dá aula, o que norteia a comunicação, mas que também isso ocorre na literatura ao mencionar como exemplo Saramago, que ao escrever sem uma pontuação específica, tenta não induzir o leitor; Alguém acrescentou que ao narrar ou interpretar algo, é impossível você ser imparcial, já tem "um dedo seu ali"; Ísis reflete: "quando você está contando, já não pertence mais a você" e destaca a importância da linguagem oral. Com isso, Marcelo nos lembrou um programa apresentado por Paulo Autran onde este narrava diversos contos, logo representa diversos personagens, traçando assim um "link" com a dramaturgia, ao fazer uma chamada enfática no final, "vamos ao teatro!"; Iêda nos lança um testemunhal com trabalhos que realiza na sua cidade, com seus alunos intitulado "Saco de leitura" e que a atividade ameniza a ausência de uma biblioteca no local, além de incentivar o hábito de leitura através de rodízios de livros entre os alunos. Inez lembrou com isso, que a grande intenção do Gelit é fazer com que os alunos e cursistas se tornem leitores mais assíduos desses gêneros literários, em especial o conto.

Lembrando que na próxima quinta será feriado, então, até o próximo encontro dia 18/06 sobre a obra "A elegância do ouriço" com Inez.

Abçs,

Ivana

Multirreferencialidade: convergências e possibilidades - Ata da reunião 30/04/09

A reunião iniciou com o playlist feito por Marcelo que nos apresentou três músicas: uma de Cartola que fazia referência a imanência, em seguida tocou uma canção de Caetano, Índio, na qual aborda sobre a construção do ser humano, que, segundo Marcelo, está em um dos últimos versos da música. E por fim, ouvimos Metáfora na voz de Gil, que faz menção a poesia e a ciência.
Após o playlist, Gilmara, através de slides, deu início a exposição sobre a temática de Multirreferencialidade. “A fragmentação do conhecimento em disciplina, não dá conta da compreensão mais abrangente do homem” com essa citação, ela comentou sobre a excessiva fragmentação e compartimentalização do ensino. Dessa forma, surgem como propostas de superação dos atuais currículos, tantos nas escolas quanto das IES, a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade. Ao falar da primeira, temos o conhecimento como algo inesgotável, que, na interação de um campo do conhecimento com o outro, ocorre a produção de novos saberes, o que fomenta e incita a abertura de diálogo. E na segunda, citamos Morin, “A idéia de que o conhecimento é limitado não passa de uma idéia limitada. A idéia de que o conhecimento é limitado tem conseqüências ilimitadas.” Assim, todo saber é válido, sem limites ou fronteiras, logo, a discussão emergiu com as crescentes provocações acerca da infinitude do conhecimento e como foi comentado no bate-papo “novos saberes batem á porta”.
Com isso, Marcea nos lembra o comercial da TIM, com o famoso slogan - Viver sem fronteiras – Porém, foi subitamente interrompida por Roseli, que desabafou: “A fronteira da TIM é em Tapiramutá!” rsrs.
Portanto, as propostas de superação de arcaicos (?), estanques e fragmentados currículos pela transdiciplinaridade e multirreferencialidade propõe um diálogo entre os diversos campos do saber.


Até a próxima reunião no dia 07/05 com Roseli e o tema hermenêutica.

EMERGÊNCIA- Ata da reunião de 23/04/09

Vamos emergir!!!

Com essa chamada, Inez deu início a nossa reunião....
O bate-papo se iniciou com a temática que teve como base o livro de Steven Johnson Emergência. Em entrevista ao jornal Folha, Johnson explica o seu conceito: Emergência é o que acontece quando várias entidades independentes de baixo nível conseguem criar uma organização de alto nível sem ter estratégia ou autoridade centralizada. Você pode perceber esse comportamento em várias escalas: na forma como colônias de formigas lidam com o complexo gerenciamento de tarefas sem que haja uma única formiga no comando ou na forma como bairros se formam sem um planejador urbano;
Em continuidade ao tema de Imanência, Inez trouxe à tona a questão do sujeito, através da citação de Foucault para reflexão "... alguns conflitos ideológicos que animam a polêmica atual opõem os fiéis descendentes do tempo aos decididos habitantes do espaço". Com isso, discutimos sobre o sujeito "descendente de um tempo" com alusão a TRANSCEDÊNCIA e o sujeito "habitante do espaço" fazendo menção ao processo de IMANÊNCIA. Em seguida, surgiu a pergunta: quem somos nos? Estamos mais voltados para essa linearidade dos acontecimentos planejados ou quem sabe realizamos atividades simples inconscientemente? Focamos o tempo pré-existente, o tempo presente ou um tempo futuro? Temos sempre a felicidade projetada como algo que está sempre "lá", e quando este "lá" é atingido, ocorre outra projeção futura, em busca de outra conquista. Essa relação tempoXespaço envolve o tempo como idéia de movimento e espaço como algo local, esse tempo cíclico pode ser negado nos tempos da modernidade, todavia nos é remetido no âmbito das datas tradicionais (São João, Páscoa...), é a vida vivida escolar.
Mas, qual a escola que queremos? Com essa pergunta, a discussão relacionou-se aos discursos pedagógicos e qual o real sentido da escola. Mesmo assim, muitos concordaram que estamos impregnados com essas teorias, todavia quando estas não são desse âmago e ocorre à quebra desses paradigmas, as pessoas ficam desnorteadas e descrentes. "O problema não é a contradição, o problema é a inconsistência" (Terezinha Froes), pois, ser inconsistente não é a aniquilar com sua posição, mas saber desconstruir ou reconstruir com assuntos coerentes. Sejamos mais críticos então, traçando os fios da rede da complexidade, em detrimento da previsibilidade linear, como defendem Foucault e Nietzche quando condenam a historicidade das coisas. O que aparenta é que perde-se o sentido de causa e efeito, tão comum entre as pessoas, mas isso só ocorre na teoria, pois não basta levantar causas para atender a demanda e alimentar a quantidade, deve-se trazer a complexidade no sentido neo-positivista, pois quando se mistura na rede, já torna-se o outro. Inez faz uma alusão a infinitude de Aleph no conto de Borges, ao mencionar que, de qualquer ângulo, podem-se ver todos os espaços na idéia de que tudo sempre está presente e que cada um tem visões diferentes das coisas, pois tudo está em tudo, formando um nó na rede. Esse bate-papo fomentou as percepções de cada um sobre a ótica de causa e efeito, o que trouxe para discussão a temática de Marx com as questões: -O trabalho modifica a sociedade?(Roseli); -Vivemos dos efeitos do passado (Marcelo); - Quando entra a dialética nisso?(Tuca) A dialética marxista é transcendental? (Luiza); --nessa, todos concordam!
Em seguida, todos leram um excerto do livro "Cidades invisíveis" de Ítalo Calvino, que narra contos e metáforas sobre cidades que recebem nomes de mulheres e a cidade escolhida foi Berenice. Nessa discussão, vimos que as coisas estão num quadro singular que muitas vezes não tem condição de se repetir, mas quando isso acontece, é sinal que elas emergem, não pela questão de causa e efeito, mas porque estão na rede e fugiu ao controle, logo, o que emerge é caótico, que ocorre não de forma precipitada (pré-existente), mas de maneira emergencial (formação) e essas atualizações trazem novas virtualizações e/ou concretidudes, tal qual a organização num formigueiro descrita por Johnson. Para finalizar, Inez comentou sobre a Pedagogia do A-CON-TECER, que tem a idéia de aproximar e entrelaçar o contemporâneo no processo de ensino-aprendizagem e citou a obra "Fim da modernidade" de Vattimo, relacionada a uma autonomia mais contida como se fosse uma ontologia fraca ou ainda fracamente novo. Enfim, não é somente a educação voltada para a formação do trabalhador e cidadão, mas, sobretudo, tornar-se gente. No encerramento, tivemos um playlist com Narciso ao violão embalando as canções Aquarela (Toquinho) e Segundo Sol (Nando Reis).

Até o próximo encontro,30/04
com Gilmara e o tema:Multirreferencialidade
abçs,
Ivana

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