Presentes: Marcelo, Narciso, Verônica, Maisa, Núbia, Heloisa, Clivio, Joselita, Claudia, Élica, Jeane, Bete, Ivana, Julio, Luiza, Jorgeval, Jozimar,Obs: Roseli, Paulinha e Isis estavam na reunião com pessoal da Info Jr
A reunião inicia-se com o playlist Verônica que nos trouxe um vídeo-documentário do cineasta Fábio Gavião . O curta está presente no site do Porta-curtas Petrobrás intitulado “O Pequeno e o Grande” (acesse aqui) e conta com a seguinte sinopse:
Em um morro carioca, o lúdico da cultura popular infantil vence o trágico da violência cotidiana. Mais uma reflexão audiovisual urgente do projeto Marco Universal. O morrinho é uma maquete feita de pedaços de tijolos que ocupa 300m² dentro da Favela do Pereirão, Zona Sul do Rio de Janeiro, criada há 10 anos por crianças. Neste ano o "morrinho" foi convidado a participar da Bienal de Veneza, a mais importante mostra de arte contemporânea do mundo. Pequeno/Grande revela um pouco desta trajetória. Estes meninos, criadores do morrinho anos atrás, agora são homens, suas vidas foram transformadas pela arte, o trabalho, a solidariedade e a força do grupo. A formação destes meninos, foco deste filme, é a exceção que confirma a regra.
A partir desse vídeo, inicia-se uma discussão sobre a cultura e o financiamento de instituições que patrocinam ações voltadas a cultura popular. Citam como exemplo, os pontos de cultura patrocinados pelo Estado. Outras questões mencionadas tamgem osobre o cuidado com quem constrói os projetos e seu público alvo; O material reciclado que transforma-se em jogo e transforma vidas de pessoas que são invisíveis na sociedade, mas que, através de um projeto simples e com a arte, expõem hoje pelo mundo o que fazem em casa, a arte de todos os dias. A discussão é focada em cultura, sobre quem faz e quem promove, a classe média que investe e aque articula ações mínimas, mas, questiona-se o que acontece depois? Será que esse curso de maquete com uso de material de construção é ofertadopara todos? E estes meninos sobreviverão disso? Comenta-se sobre a possibilidade de uma nova visualização daquilo que está socialmente fadado ao fracasso; A questão de sair do lugar em que se está para conhecê-lo melhor, a visibilidade (e valorização) que vem pelo olhar externo; A questão da auto-estima e identidade; Apostar em pluralidades; Simulacro do real; Sobre como os meios de comunicação de massa estão mais democratizados hoje além das institucionalização das profissões.
Em função do calor desta discussão e da ausência de Inez a equipe combinou de deixar para o próximo encontro a conversa sobre disciplinarização, seguida da indicação de Roseli com o texto “Transversalidade e educação: pensando uma educação não-disiplinar”, de Silvio Gallo.














